Máquina de Radioterapia do Cirurgia está quebrada há mais de 70 dias

A radioterapia está parada há 70 dias (Foto: Arquivo Infonet)

Desde o dia 10 de agosto deste ano que a máquina de Radioterapia do Hospital Cirurgia segue sem funcionamento. Com isso, os pacientes em tratamento foram remanejamos para o Hospital de Urgência de Sergipe (Huse). Até o momento, não há previsão de conserto.

Segundo a diretora da Organização Não Governamental (ONG) Mulheres de Peito, Sheilla Galba, o governo só transferiu o problema de lugar. Ainda de acordo com ela, apesar da excelente inciativa em abrir mais um turno no Huse para auxiliar as sessões de radioterapia, há outros pacientes que estão na fila sem previsão para começar o tratamento em virtude da alta demanda que existe atualmente no Huse. Sheila também informou que desde dezembro do ano passado alguns pacientes estão sem remédios para o tratamento quimioterápico.

A assessoria de comunicação do Hospital de Cirurgia confirmou por meio de nota que a máquina de radioterapia está sem funcionamento, mas negou a falta de remédios para a aplicação de quimioterapia. “A respeito do conserto da Máquina de Radioterapia, informamos que esta está passando pela avaliação de serviços externos para que seja feito um novo levantamento de todas as falhas. O retorno do funcionamento acontecerá se for assegurada a viabilidade da manutenção”. Ainda de acordo com a assessoria, “os pacientes estão em tratamento através da parceria da Secretaria de Estado da Saúde (SES), o Huse e o Hospital de Cirurgia, de onde foram cedidos funcionários para o 3º turno de Radioterapia no Huse. Não havendo assim, atraso no tratamento e nem aumento no tempo de espera, por conta dessa paralisação”, completa.

“Sobre o serviço de Oncologia, informamos que tanto o atendimento médico oncológico quanto aplicação de Quimioterapia, estão ocorrendo dentro da normalidade, de acordo com a demanda dos diagnósticos. Este retorno foi comunicado em reunião realizada no dia 10 de setembro, com representantes das ONG’s Mulheres de peito, Associação dos Amigos da Oncologia (AMO) e Legião Feminina de Educação e Combate ao Câncer e, desde então, não houve paralisação”, finaliza.

por João Paulo Schneider e Aisla Vasconcelos

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