Samu transporta 75% das vítimas graves do trânsito

(Foto: Arquivo Portal Infonet)

As ambulâncias do SAMU (Serviços de Atendimento Móvel de Urgência) transportam mais de 75% das vítimas seriamente feridas em acidentes de trânsito no país. O índice coloca o Brasil no mesmo patamar dos Estados Unidos, Espanha, França, Suécia, Suíça. As informações são do recém lançado Global Status Reporton Road Safety 2015, da Organização Mundial de Saúde (OMS). O documento registra, também, que o Brasil está entre os 116 que possuem um número de telefone universal e gratuito para chamados de emergência, em vez de múltiplos números.

A resposta pós-acidente, um dos cinco pilares do Plano Global para a Década de Ação para a Segurança no Trânsito 2011-2020, foi amplamente debatido durante a “Jornada do Modelo Viário da Espanha”, evento realizado pela Embaixada do país ibérico no Instituto Cervantes de Brasília. O encontro reuniu representantes do setor público de diversos países e de organismos internacionais, como o Banco Mundial de Desenvolvimento e a Organização Mundial de Saúde. A Espanha é um dos cinco países do mundo com menores índices de vítimas fatais no trânsito.

O diretor do Departamento de Atendimento Especializado do Ministério da Saúde, José Eduardo Fogolin, apresentou a organização da Rede de Urgência e Emergência do Brasil, destacando a importância do SAMU no pré-atendimento e estabilização da vítima do trânsito. “A rede está estruturada para agilizar o atendimento às vítimas de trânsito e, com isso, evitar óbitos, complicações e sequelas graves. Quanto mais rápida a resposta, melhor o resultado”, afirmou Fogolin, acrescentando que, “com o SAMU, o tempo de internação em hospitais diminui e os pacientes voltam mais rápido para casa”.

A representante da Organização Mundial de Saúde, Teri Reynold, destacou que o atendimento pré-hospitalar adequado e o transporte rápido para uma unidade de saúde são essenciais para evitar óbitos no trânsito, visto que a maior parte das vítimas fatais de acidentes– 1,25 milhão por ano em todo o mundo – morre antes de chegar a um hospital. “Uma resposta organizada para o trauma pode salvar vidas e é fundamental para o sucesso da recuperação de um acidentado”, frisou.

O Brasil, de acordo com o Global Status Reporton Road Safety 2015, é também um dos 139 países com treinamento disponível em atendimentos de emergência para médicos e um dos 113 com esse tipo de treinamento para enfermeiros – perfilando-se, também neste item, entre as nações com as melhores práticas.

Discar 192

Para receber atendimento pré-hospitalar do SAMU é possível hoje para 154,9 milhões de brasileiros – um crescimento superior a 20% entre 2011 e 2014. O número de unidades móveis em todo o país, 3.340, cresceu nada menos que 42% no mesmo período. O gasto anual do Ministério da Saúde com o serviço – R$ 947,3 milhões registrados em 2014 -, foi R$ 515,3 milhões a mais que em 2011, um incremento de 119,2%.

O serviço funciona 24 horas com ambulâncias (entre unidades de suporte básico, suporte avançado, motolâncias, equipes de embarcação e aeromédicas) e equipes de profissionais de saúde compostas de médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem e condutores.

Com informações da Agência Saúde

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