Termina nesta segunda-feira, 10, a Semana Nacional do Controle e Prevenção à Leishmaniose. A data tem como objetivo alertar à população sobre os principais cuidados para evitar a doença que acomete tanto humanos quanto animais. Segundo a coordenadora do Centro de Controle de Zoonoses, Marina Sena, embora os cuidados para se evitar a doença sejam simples, muitas pessoas acabam deixando de realizá-los.
“Segundo o Ministério da Saúde, a Leishmaniose é uma das doenças mais neglicenciadas. Porque os cuidados são básicos, mas mesmo assim há uma considerável incidência de casos”, relata Marina Sena. Ela explica que a leishmaniose é transmitida ao ser-humano pela picada de fêmeas do inseto vetor infectado, denominado ‘flebotomíneo’ e conhecido no meio popular como ‘mosquito palha’.
De um modo geral, a coordenadora do Centro de Controle de Zoonoses orienta que a prevenção da doença consiste no rigor da higienização de alguns locais da residência, principalmente para aquelas pessoas que criam animais. “É importante deixar quintais bastante limpos, sem o acúmulo de fezes de animais. Há pessoas que têm até galinheiro em casa. Nesse caso, é preciso muita atenção para deixar o ambiente sempre limpo”, resume Marina.
Além disso, Marina ressalta que é aconselhável evitar nos quintais o acúmulo de lixo e folhagem. “É uma doença de fácil prevenção. Os cuidados são básicos, mas infelizmente muitos negligenciam”, afirma. Marina informa ainda que em 2018 Aracaju chegou a registrar 21 casos da doença em seres humanos. “De lá pra cá, estamos conseguindo diminuir a evolução da doença. Em 2019, foram 12 casos e até junho deste ano nós registramos apenas 5”, detalha.
Cuidado em cães
Marina diz que os cães são um dos principais hospedeiros da doença e por essa razão é sempre importante redobrar os cuidados. “Nós aconselhamos a levar os animais regularmente ao veterinário. Além disso, é fundamental fazer uso de uma coleira que possui repelente. “Há também uma vacina contra a leishmaniose canina na rede privada. Caso a pessoa tenha condições de arcar com o custo, é de grande relevância”, orienta.
Quais são os sintomas da Leishmaniose?
A Leishmaniose Visceral é uma doença infecciosa sistêmica. Os principais sintomas da doença são:
Febre de longa duração;
Aumento do fígado e baço;
Perda de peso;
Fraqueza;
Redução da força muscular;
Anemia.
Como a Leishmaniose Visceral é transmitida?
A Leishmaniose Visceral é transmitida por meio da picada de insetos conhecidos popularmente como mosquito palha, asa-dura, tatuquiras, birigui, dentre outros. Estes insetos são pequenos e têm como características a coloração amarelada ou de cor palha e, em posição de repouso, suas asas permanecem eretas e semiabertas.
A transmissão acontece quando fêmeas infectadas picam cães ou outros animais infectados, e depois picam o homem, transmitindo o protozoário Leishmania chagasi, causador da Leishmaniose Visceral.
Por João Paulo Schneider e Verlane Estácio
Com informações do Ministério da Saúde
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