O Presidente da Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (FIES), sr. Eduardo Prado de Oliveira, é comedido na sua apreciação sobre o PAC, embora ressaltando que “todo lançamento é bem vindo – mas falta o detalhamento deste plano”.
“Tudo depende de medidas provisórias, de leis complementares, de projetos de leis, cujos textos não foram divulgados, para uma análise mais apurada. Mas, pergunto: onde estão medidas para a contenção do gasto público?”.
Sobre a prorrogação da CPMF, o presidente da FIES é irônico: “Tudo no Brasil que começa provisório termina permanente, logo não deverá ser diferente com a CPMF, que hoje é uma formidável fonte de renda, da qual os Estados querem participação. Acredito que a CPMF ficará permanente, até como fator de controle fiscal. Vai permanecer para bisbilhotar a vida do cidadão”.
Sobre a posição conservadora do Banco Central em reduzir a taxa de juros Selec em apenas 0,25 pontos, o presidente da FIES vê a medida com comedimento. “Não adianta ter uma baixa forte de juros, senão o consumo volta pesado e, com ela, a inflação”. Segundo ele, a previsão é que se chegue a uma taxa de juros de 12% ao final deste ano; 11% em 2008; 10% em 2009 e 9% em 2010”, declara.
Por Ivan Valença
Comentários