O Viaduto do DIA trará poucos impactos negativos para a vizinhança, e somente durante a sua fase de obras. Essa é a principal conclusão do Relatório de Impacto de Vizinhança apresentado pela Emurb essa manhã aos moradores e às entidades relacionadas às obras. A apresentação faz parte do cumprimento da lei municipal 3.058 de 2003, que obriga a elaboração do RIV e sua discussão com a população. Valmor Bezerra, presidente da Emurb
A apresentação foi coordenada pela geógrafa Lílian Wanderley, professora da UFS, e contou com a explanação dos engenheiros envolvidos na produção do relatório. Em uma hora foram apresentados aspectos como a interferências da obra no local, a substituição de tubulações subterrâneas e as soluções de tráfego que o Viaduto trará. “Toda a obra traz alguns transtornos, mas estamos tentando minimiza-los”, garantiu Valmor Barbosa, presidente da Emurb.
Descrição
A obra é composta pela via suspensa central, no sentido da Avenida Tancredo Neves, e quatro alças de acesso à Avenida Adélia Franco. Nesse sentido, o benefício imediato é a eliminação dos sinais que hoje freiam o fluxo de seis mil carros por hora, nos horários de pico. “A obra é necessária e nós comprovamos isso através dos números de tráfego são mostrados”, falou a professora Lílian Wanderley. Professora Lilian Wanderley
A maioria da tubulação de gás, das vias telefônicas e energéticas já foram reposicionadas, e agora esperam somente as conexões. O sistema de colocação das estacas foi diferenciado, optando pela escavação e posicionamento, ao invés do uso do bate-estacas. Já foram implantadas 224 das 308 estacas, sem nenhum dano aos terrenos, ou barulho.
Ao centro do viaduto passará uma ciclovia de 3,6m de largura, que prossegue pela Avenida Tancredo Neves. No entanto, ainda está sendo realizado o estudo para a orientação do tráfego de pedestres. “Nós estamos estudando os melhores meios de facilitar a passagem pelas avenidas, já que por conta do supermercado e de outros estabelecimentos comerciais as travessias são freqüentes”, comentou o Engenheiro Civil, Orlando Vieira.
Obras
Os principais aspectos negativos da obra se referem à geração de lixo e entulho e a quebra da identidade paisagística do local, durante sua fase de execução. O lixo na verdade está sendo acomodado em tonéis e recipientes e levado para a lixeira da Terra Dura. Os problemas de tráfego durante as obras estão tentando ser contornados, com a viabilização de caminhos alternativos. Mapa de como ficará o viaduto
De positivo, além do desafogamento do tráfego nos horários de pico, está a geração de empregos durante as obras. Atualmente 300 funcionários estão envolvidos com o Viaduto.
Até o fim do mês o material deve ser entregue ao Ministério Público, que cobrou os Relatórios de Impacto Ambiental (Rima), de Análise de Riscos (Rar) e de Impacto de Vizinhança (Riv). A Adema está cuidando do Rima, enquanto a construtora Celi, responsável pela obra, entregará o Relatório de Riscos. A Emurb não quis liberar a apresentação em PowerPoint do RIV para download até a verificação do Minsitério Público.