Eleições: saiba como melhorar a leitura das digitais

Saiba como melhorar a leitura das digitais na hora do voto (Foto: Wilson Dias/Arquivo Agência Brasil)

Eleitores de todo o país usarão novamente o sistema biométrico de identificação para votar no segundo turno. Na primeira fase do pleito, parte da população teve problemas com a identificação das digitais. Para que o procedimento de leitura seja feito corretamente, eleitores e mesários precisam ficar atentos a algumas orientações.

O secretário de Tecnologia da Informação do Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF), Ricardo Negrão, explica que muitos fatores podem influenciar a leitura. Um deles é a posição do dedo no leitor e a pressão aplicada. “Os mesários foram treinados a informar o eleitor qual o procedimento correto. No treinamento, eles fizeram vários testes com relação ao posicionamento e à pressão exercida no leitor.”

Outra questão que deve ser lembrada é a hidratação da pele. Há quem acredite que passar álcool pode ajudar a deixar a mão livre de gordura facilitando a identificação biométrica. Mas a verdade é que isso pode até prejudicar. “A mão muito ressecada, no dia da eleição, pode dar problema na identificação. Mas a gente também não recomenda que a pessoa use muito creme. Limpe a mão normalmente com sabão e não utilize produtos com álcool e coisas que ressequem os dedos”, recomenda o secretário do TRE-DF.

E se o leitor da urna estiver sujo, cheio de digitais? Isso pode prejudicar o processo? Negrão afirma que não. “Ele não traria prejuízo se estivesse muito sujo, mas a gente recomenda que o mesário limpe até mesmo para manter a parte higiênica”. Segundo o secretário, no primeiro turno, foram distribuídos aos mesários papéis umedecidos para a limpeza, procedimento que também será feito neste domingo.

Negrão, explica que os equipamentos que apresentaram problemas passaram por manutenção para serem usados amanhã. “Os sensores foram substituídos por outros novos. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) encaminhou um lote de sensores para que a gente pudesse fazer a troca”.  Além do Distrito Federal, Alagoas, Sergipe, Pernambuco e Paraná também realizaram a troca. Ao todo, foram cerca de mil leitores biométricos substituídos.

O secretário do TRE-DF explica também que mesmo que a urna apresente problemas o eleitor não será prejudicado. “O mesário tem toda a autonomia para autorizar esse eleitor, que não foi reconhecido pela biometria, a votar no dia da eleição. São oito tentativas que o eleitor tem que fazer para tentar ser habilitado pela biometria. Não conseguindo, o mesário coloca um código que ele detém e autoriza o eleitor a votar.”

Para Negrão, a familiaridade com o equipamento adquirida com a votação do primeiro turno, tanto pelos eleitores quanto pelos mesários, deve ajudar a diminuir o tempo nas seções. A previsão é que cada pessoa leve cerca de 30 segundos para registrar o voto.

De acordo com o TSE, o sistema biométrico apresentou um percentual de 91,5% de reconhecimento dos eleitores. Para o segundo turno a expectativa é aumentar ainda mais a eficiência do sistema e baixar o índice de não reconhecimento para cerca de 5%.

Com informações da Agência Brasil

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