De acordo com informações do Governo do Estado, nos próximos seis meses a antiga ‘Rua 24 Horas’, se tornará a ‘Rua do Turista’. Ficando aberta apenas em horário comercial, a previsão é de que a área traga novidades para atrair o consumidor, como um Centro de Atendimento ao Cidadão (Ceac), uma unidade de ensino do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) e um centro cultural multiuso. Além das lojas comerciais, restaurantes, caixas eletrônicos de bancos, cyber café, entre outros serviços, que irão ficar no pavimento inferior. Maria Freitas
Alguns comerciantes situados na região, e público em geral que freqüentavam o centro comercial, percebem que o retorno do espaço é de grande importância para o comércio e o entretenimento da capital.
“Será muito bom o retorno. Tanto aqueles situados dentro do espaço, que serão o foco da situação, quanto os comerciantes que estarão próximos perceberam a mudança e o benefício da re-inauguração”, comenta a comerciante Maria Freitas, que trabalha com cerâmica e bordados, com o irmão há 14 anos, dentro do Centro de Turismos e Comercialização Artesanal, área de passagem para a futura Rua do Turista.
Comerciantes situados na Praça Teófilo Dantas, que trabalham com a venda de artesanatos em geral, colocam que haverá uma melhora significativa nas vendas. “Há variações nas vendas diárias. Lucro entre 20 e 50 reais. Com a reabertura, serão estabelecidos dias fixos de lucros nas vendas”, é o que diz a artesã Rosivânia Oliveira que está somente há um ano e meio trabalhando na praça, e afirma que já percebe a instabilidade nas vendas. Rosivânia Oliveira
Lojistas investirão em seus estabelecimentos para atrair consumidores quando a Rua do Turista estiver em funcionamento. Como a artesã Rosivânia, o agora empresário Denys de Amorim Nogueira, iniciou na famosa ‘Praça da Catedral’ vendendo bijuterias. Após 10 anos de vendas decidiu alugar uma loja, há três anos, justamente em frente à Rua 24 Horas.
“A decisão foi simples. No governo anterior já haviam os indício de reconstrução do local. Eu e minha mãe decidimos imediatamente alugar a loja, e com o tempo comprá-la. Não somente nós, mas mais dois empresários, inclusive um alagoano, comprou ou ampliou sua loja neste perímetro em frente à rua”, explica.
Ele coloca ainda que o aluguel começou a subir após a suposição de reforma já no governo anterior. “Mesmo aumentando o preço do aluguel investimos na loja à espera do momento. O fluxo de pessoas trará um bom comércio para todos situados no calçadão. Mas tem que se observar que a administração dela tem que estar muito bem preparada para que não haja o que ocorreu antigamente”, coloca. Denys de Amorim
Muitos que visitavam gostaram da idéia da reabertura. “Ter um Ceac e bancos, como também as antigas lojas de roupas e praça de alimentação é uma ótima idéia para o entretenimento aqui no Centro da capital. Mas não gostei da idéia de funcionar somente até às 18h. Seria interessante prolongar o horário e recolocar as famosas serestas”, é o que diz a consumidora Maria da Purificação.