Freio de mão puxado

Até agosto chegar, a campanha política em Aracaju continuará com o freio de mão puxado. Os candidatos a prefeito e vereador preferem esperar o início do horário eleitoral gratuito no rádio e na televisão para iniciar a apresentação de propostas e fazer os ataques mais duros aos adversários. Enquanto isso, vão ajustar a estratégia da campanha, fazer reuniões com moradores da periferia, participar de almoços organizados por entidades de classe e distribuir ‘santinhos’ nas esquinas da cidade. Colocar o bloco nas ruas pra valer antes de agosto significa elevar consideravelmente as despesas, e quem fizer isso corre o risco de morrer na praia. Portanto, não esperem muito barulho antes de agosto.

Tática antiga

Diferente do que pareceu para alguns, o candidato a prefeito Almeida Lima (PPS) não inovou ao iniciar a campanha num terminal de transporte coletivo e circular por alguns quilômetros dentro de um ônibus. Quando disputou a Prefeitura de Aracaju em 1996, o jornalista e advogado Ricardo Leite fez uma campanha formiguinha, circulando de ônibus para conversar com os passageiros sobre seu projeto político. Não se elegeu.

Vende menos

A venda de veículos em Sergipe no primeiro semestre deste ano (23.484 unidades) se mostrou abaixo do volume vendido do mesmo período de 2011 (25.294 unidades), sendo 7,2% menor. No mês passado, as vendas de veículos também foram 3,6% menores do que o volume de carros vendidos no estado em junho de 2011. É a crise!

Tá na briga

Enganou-se quem pensou que o deputado federal Rogério Carvalho (PT) iria cruzar os braços nesta campanha eleitoral por ter sido preferido pelo prefeiturável Valadares Filho (PSB). Ontem, ele se reuniu com lideranças comunitárias da capital para pedir o engajamento de todos na corrida eleitoral. “Não podemos deixar que o atraso volte à nossa cidade”, disse Rogério aos participantes da reunião.

Condenado

Pela terceira vez, o prefeito de Indiaroba, João Eduardo de Araújo, foi condenado pela Justiça Federal, estando na iminência de perder o mandato. Esta última condenação foi porque ele não pagou honorários advocatícios de outro processo judicial. Condenado anteriormente por improbidade administrativa, Eduardo deixou de atender cinco ordens judiciais para pagar R$ 1.093,32 aos advogados. Como não o fez, foi punido. Bem feito.

Lei do bem

O governador Marcelo Déda (PT) sancionou a Lei 7.458 que trata sobre incentivo e publicação de informações relativas à doação de órgãos humanos em Sergipe. A nova lei é resultado de um projeto de autoria do deputado estadual Gilson Andrade (PTC) aprovado pela Assembleia. Entre outras coisas, a legislação determina que os hospitais devem estruturar suas UTI’s com equipamentos e recursos humanos aptos a comprovar a morte encefálica dos doadores de órgãos e tecidos.

Deu o mote

Inteligente, o vice-governador Jackson Barreto (PMDB) está tirando proveito da denúncia feita pelo prefeiturável Almeida Lima de que os irmãos Amorim queriam R$ 5,4 milhões para apoiá-lo. Nas conversas com os eleitores, o peemedebista alerta que “estão vendendo Aracaju por R$ 5,4 milhões” e convida-os a reagir, apoiando e votando em Valadares Filho (PSB). Sem querer, Almeidinha deu o mote de campanha ao primo Jackson.

Tá quebrado?

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Não desistiu

Não procede a informação de que a prefeita de Carira, Gilma Chegas (PSC), desistiu de disputar a reeleição. O desmentido foi feito ontem pelo esposo da candidata, Arodoaldo Chagas. Ele atribui os boatos da desistência aos adversários políticos de Gilma.

Essa é do baú

O escritor Murilo Mellins conta em seu livro ‘Aracaju Romântica que vi e vivi – anos 40 e 50’ um episódio ocorrido com o amigo dele conhecido por Biláu, um boêmio que morava com a mãe viúva no Parque Teófilo Dantas, ao lado da Catedral Metropolitana de Aracaju. À noite, quando ia se divertir, ele escorava a porta da casa com um paralelepípedo, pois naqueles tempos não havia a violência de hoje. Segundo Mellins, “uma certa noite, Biláu se excedeu um pouco na bebida e, ao chegar em casa, abriu a porta. Devido ao estado de embriaguês, tropeçou na improvisada escora, provocando um grande barulho. A mãe se acordou e, no instante em que o relógio da Catedral tocou uma vez, perguntou: ‘Biláu, que horas são essas?’. ‘São dez horas, mãe’. A velhinha observou: ‘e como o relógio só bateu uma badalada?’. Biláu, sem se perturbar, respondeu: ‘Vá dormir mãe. A senhora queria que o relógio batesse o zero?’. Ambos foram dormir em paz”.

Resumo dos jornais

O texto acima se trata da opinião do autor e não representa o pensamento do Portal Infonet.
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