Cesta básica de R$ 182 em Aracaju registra menor valor

Cesta básica em Aracaju apresenta um dos menores valores (Foto: Arquivo Portal Infonet)

Em 2011, três das 17 capitais onde o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) realiza mensalmente a Pesquisa Nacional da Cesta Básica apresentaram alta acima de 10% no preço do conjunto de produtos alimentícios essenciais. As maiores elevações foram apuradas em Vitória (13,80%), Belo Horizonte (11,75%) e Florianópolis (10,20%). Em Natal, a variação acumulada foi negativa (-3,38%), e pequenos aumentos ocorreram em Manaus (1,48%) e Curitiba (1,91%), como mostra a Tabela 1. Em 2010, as altas foram mais expressivas e 14 capitais registraram aumento acima de 10,0%.

Em dezembro, houve recuo nos preços dos produtos básicos em cinco localidades: Florianópolis (-2,28%), Curitiba (-1,80%), Porto Alegre (-0,99%), Manaus (-0,98%) e Brasília (-0,50%). Nas outras 12 cidades os preços subiram. Os maiores aumentos foram registrados em Goiânia (5,58%), Vitória (4,35%) e Fortaleza (4,25%).

Com a alta de 0,35% verificada em dezembro em São Paulo, a capital paulista superou Porto Alegre e registrou o maior valor para o custo da cesta, que chegou a R$ 277,27. Na capital gaúcha o valor foi de R$ 276,86, enquanto Vitória teve o terceiro maior preço, com R$ 275,39. Aracaju (R$ 182,22), João Pessoa (R$ 204,21) e Salvador (R$ 208,82) registraram os menores valores.

Com o valor da cesta apurado na capital com o maior custo para os produtos básicos – que em dezembro foi São Paulo – o Dieese estima mensalmente o valor do salário mínimo necessário, levando em consideração preceito constitucional que estabelece que o salário mínimo deve suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência.

Em dezembro, o salário mínimo necessário deveria ser de R$ 2.329,35, ou seja, 4,27 vezes o mínimo em vigor, de R$ 545,00. Em novembro, o menor salário pago deveria corresponder a R$ 2.349,26, o que representa 4,31 vezes o mínimo vigente. Em dezembro de 2010, o mínimo necessário era estimado em R$ 2.227,53, ou seja, 4,37 vezes o piso de então, de R$ 510,00.

Fonte: Dieese

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