Sem acordo, Sintasa ameaça greve na Saúde

Manifestação ocorreu no Sintasa (Fotos: Portal Infonet)

Na manhã desta quarta-feira, 13, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Área da Saúde (Sintasa), Augusto Couto, realizou uma manifestação na porta do Hospital de Urgência e Emergência de Sergipe (Huse) para cobrar uma posição do Governo quanto ao encaminhamento do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV) para votação na Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese).

Augusto Couto também ressaltou que os quase oito mil servidores entre celetistas e estatutários enfrentam diversos transtornos em relação às condições de trabalho até a falta de reajuste.

“Desde 2010 estamos sentando para tentar negociar o PCCV dos servidores estatutários. Fizemos isso com o ex-secretário Antônio Carlos que pediu compreensão por parte dos servidores. Aguardamos a implementação do Plano e ele deixou a secretaria e não foi resolvido nada. Entrou Silvio Santos e o plano até chegou a ser encaminhado para a Seplag. Agora temos a secretária Joélia Silva Santos que não tem autonomia de negociação. Já estamos para mais de 20 anos cobrando a implantação do PCCV. Estamos desde 2008 sem receber nenhum reajuste, apenas o linear. Queremos negociar com quem tem poder para fazer isso”, afirma Couto, acrescentando que fará uma série de mobilizações até o dia 4 do próximo mês e que após esse período, se não houver avanço, decretará greve.

Augusto Couto

Seplag

A assessoria de comunicação da Secretaria de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplag) encaminhou nota ao Portal Infonet onde afirma que Oliveira Júnior continua sendo o secretário. "Atualmente, o Estado está no chamado limite prudencial e, nesta situação, a Lei de Responsabilidade Fiscal proíbe que planos de carreira sejam alterados no momento. Sendo assim, a implementação deles só pode ocorrer quando o Estado não estiver mais sujeito às restrições dessa lei. Porém, a Secretaria de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplag) e a Secretaria de Estado da Saúde (SES) continuam dispostas a desenvolver soluções que possam ser implementadas quando o Estado não estiver mais sujeito a estas sanções”, esclarece a nota na íntegra.

SES

A equipe do Portal Infonet também manteve contato com a Secretaria de Estado da Saúde. Foi encaminhado email com os questionamentos expostos pelo sindicato, mas até o fechamento dessa matéria não foi encaminhada nenhuma resposta. A Infonet permanece a disposição por meio do (079) 2106-8000 ou ainda jornalismo@infonet.com.br.

Por Kátia Susanna

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