![]() |
Maestro adjunto da Orsse, Daniel Nery (Foto: Ascom) |
No próximo dia 10 de abril, às 20h30, a Orquestra Sinfônica de Sergipe fará a estreia da sua Temporada 2014 de Concertos. Entre abril e dezembro estão programadas 20 apresentações, combinando o convite de grandes artistas do cenário nacional a atrações relevantes no âmbito da cultura sergipana. Ingressos R$20,00 (inteira), R$10,00 (meia). Informações e cortesias: (79) 3179-1480/90.
Concebida pelo maestro Guilherme Mannis, diretor artístico do grupo, a Temporada apresentará repertórios ecléticos, adequados à grande diversidade cultural local. A popularização do acesso à Sinfônica é sempre muito importante: além dos concertos nos teatros Tobias Barreto e Atheneu, o grupo se apresentará também no importante Museu da Gente Sergipana e também na Primeira Igreja Batista de Aracaju, em substituição à série da Catedral Metropolitana, em reforma neste ano.
O primeiro concerto deste projeto, que já está em sua oitava edição anual, será conduzido pelo maestro adjunto da Orsse, Daniel Nery, e contará com obras de Debussy, Fauré e Villa-Lobos. A Temporada 2014 da ORSSE é uma realização do Ministério da Cultura, do Instituto Banese e do Governo de Sergipe, através da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), com patrocínio do Banese e da Lei de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet).
Neste primeiro concerto da Temporada, pertencente à Série Cajueiros, será executado o tradicional “Prelúdio para a Tarde de um Fauno”, de Claude Debussy (1862-1918). Visto como o equivalente musical ao movimento impressionista cujos expoentes principais são Claude Monet e Édouard Manet, seu “Prelúdio” foi inspirado em um poema de Stéphane Mallarmé, publicado em 1876 com ilustrações do próprio Manet. Seu enredo conta a história, em um clima sensual, de um fauno que toca sua flauta nos bosques e fica excitado com a passagem de ninfas e náiades, tentando alcançá-las em vão. Então, muito cansado e fraco, cai em um sono profundo e passa a sonhar com visões que o levam a atingir os objetivos que dentro da realidade não tinha alcançado. Segue-se a atmosfera francesa com a Pavane op.50, de Gabriel Fauré (1845-1924), peça que se inspira em dança mais antiga, mas se caracteriza pela elegância da melodia e a originalidade harmônica, tão próprias ao compositor francês. Completam o programa as incríveis Bachianas Brasileiras nº7, de Heitor Villa-Lobos (1887-1959) para grande orquestra, peça monumental que não só caracteriza a influência francesa na orquestração do compositor brasileiro, mas que também insere elementos da cultura popular na realização em diversos momentos. É das obras mais famosas de Villa.
Biografia Daniel Nery
Maestro adjunto da Orquestra Sinfônica de Sergipe, Daniel Nery é Bacharel em Composição e Regência pela UNESP e Mestre em música pela mesma instituição. Têm na sua formação, os seguintes nomes da regência orquestral e coral: Isaac Karabtchevsky, Roberto Tibiriçá, Johannes Schlaefli (Suíça), Osvaldo Ferreira (Portugal), e Fábio Mechetti. Já esteve à frente de importantes orquestras como Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, Orquestra Sinfônica de Porto Alegre, Orquestra Sinfônica de Barra Mansa e Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas. Em Atibaia/SP, foi regente do Coral Masculino Cantores de Atibaia e da Banda Sinfônica Primeiro Movimento, além de dirigir a Orquestra Jovem e a Big Band municipais. Premiado no I Concurso Carlos Gomes para Jovens Regentes, Nery é também professor de regência na Universidade Federal de Sergipe.
Com informações da Ascom