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(Foto: Ascom Secult) |
Dando sequência à sua diversificada temporada de concertos, a Orquestra Sinfônica de Sergipe apresenta nesta quinta-feira, dia 22 de maio, às 20h30 no Teatro Tobias Barreto seu segundo concerto da Serie Cajueiros, com solos ao violino de Daniel Guedes e participação especial do Coro Sinfônico da Orsse e da soprano Verônica Santos.
Sob a regência de Guilherme Mannis, a Orsse interpretará importantes e conhecidas obras do repertório sinfônico como o Concerto para Violino em ré maior, Op61, de Ludwig van Beethoven e obras corais das óperas “Os Mestres Cantores de Nuremberg”, “Tannhäuser” e o “Holandês Voador”, de Richard Wagner.
Os inrgressos já estão à venda na bilhetria do teatro. A orquestra é do grupo é coordenada pelo Governo de Sergipe, através da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), e do Instituto Banese, e tem com patrocínio do Banese.
Segundo o maestro Mannis, a temporada 2014 da Orquestra Sinfônica de Sergipe tem diversificado sua atuação e aproximado do cotidiano do público sergipano. "Ampliamos o repertório da orquestra para que além de bons músicos, o nosso Estado possua bons ouvintes, um público conhecedor do universo sinfônico e orgulhoso da Orquestra que os representa", ressalta o diretor artístico da orquestra.
O solista da noite, Daniel Guedes, é considerado um dos mais importantes músicos brasileiros de sua geração, e vem se destacando como um músico versátil, atuando como violinista, violista, camerista, professor e regente.
Outro ponto marcante da apresentação será a presença do Coro Sinfônico da ORSSE, que desempenha papel fundamental na Temporada de Concertos. Criado em 2005, o Coro é formado por 43 vozes, femininas e masculinas, sob a regência do pianista Daniel Freire e a competente preparação vocal da soprano Verônica Santos que também cantará a Balada de Seta, da ópera o Holandês Voador, de Richard Wagner.
O concerto para violino de Beethoven é uma das obras-prima mais incríveis que já foram compostas pelo gênio humano. Beethoven nos concede um nível de reflexão avassaladora; e uma profunda crença na vida e no ser humano. Este concerto foi composto para o seu colega violonista Franz Clement, no entanto, a obra não foi um sucesso imediato e, na verdade, só por uma vez voltou a ser executado durante a vida de Beethoven. Desde 1844, após a redescoberta deste concerto por Mendelssohn, a obra passou a ser uma peça das mais executadas do repertório de violino o que é, aliás, inteiramente merecido. Sendo também uma dos concertos mais significativos do repertório de um violinista.
O próprio Wagner costuma chamar suas óperas de “dramas musicais”, um termo que segundo ele, expressava melhor o seu sentido artístico. Wagner concebia a ópera como algo muito mais amplo do que a simples articulação entre músicas e cenas; pensava nela como um grande espetáculo em que a teatralidade, a arte visual, a expressão corporal, o vestuário, o cenário e demais elementos estariam conjugados num mesmo plano de igual importância. Do compositor a Orsse e seu Coro Sinfônico executarão a Abertura e coro inicial da ópera “Os Mestres Cantores de Nuremberg” Coros “Einzug der Gäste” e “Beglückt darf nun”, da ópera “Tannhäuser”e a Balada de Senta, da ópera o “Holandês Voador.”
Fonte: Ascom