Presidente da Assincra depõe sobre irregularidades na Reforma Agrária

Luiz Mário / Foto: Arquivo
O presidente da Associação dos Servidores do Incra (Assincra), Luiz Mário Néri Alfano, prestará depoimento à procuradora chefe do Ministério Público Federal (MPF/SE), Eunice Dantas, sobre denúncias de irregularidades no processo de reforma agrária em Sergipe. A audiência que está marcada para às 14h de hoje, 7, será fechada. A associação entregou em maio um documento contendo as acusações a diversos órgãos públicos, a exemplo do MPF/SE.

“Esperamos que o MPF acabe com a insatisfação do servidor do Incra e abra um processo para investigar as denúncias”, diz Luiz Alfano, acrescentando que os servidores estarão na porta do órgão durante audiência provando que a classe está insatisfeita. “Em programa de TV disseram que somente dois estavam denunciando e nós iremos provar que isto não é verdade”.

De acordo com a Assincra, o processo da Reforma Agrária apresenta diversos problemas: o número excessivo de famílias assentadas em espaço reduzido; convênios irregulares feitos com o Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST) para prestação de assistência técnica aos agricultores e que os critérios de seleção para as famílias beneficiadas não estão sendo seguidos.

“Além do inchamento dos assentamentos, os movimentos estão escolhendo pessoas que não seguem o perfil de dirigentes da Reforma Agrária, e esquecem que existem normas e portarias a serem seguidas. Estão sendo feitas vistorias em propriedades que não são viáveis para a Reforma Agrária e assim, gasta-se tempo e dinheiro”, comenta o presidente.

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