Durante audiência pública realizada na manhã de hoje, 17, no Centro Administrativo da Prefeitura de Aracaju foi apresentado o Relatório de Impacto de Vizinhança (RIV) para construção do Amarazul Eco-Resort, do grupo CVC. A equipe do Departamento de Licenciamento da Empresa Municipal de Obras e Urbanismo (Emurb) considerou o relatório satisfatório. Apresentação do RIV
O RIV é um relatório sobre as repercussões significativas de empreendimentos ou atividade quanto à qualidade de vida da população residente na área e suas proximidades, incluindo a análise de várias questões como: equipamentos urbanos e comunitários; uso e ocupação do solo; valorização imobiliária; geração de tráfego e demanda por transporte público.
Na apresentação do relatório, membros da equipe de arquitetos e engenheiros contratados pela Amarazul Empreendimentos, mostraram para representantes das Secretarias municipais de Planejamento e Finanças, da Emurb e da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT), os estudos realizados na área onde deverá ser construído o resort.
Medidas compensatórias
No RIV, a Amarazul Empreendimentos garante como medidas compensatórias a construção do resort investimentos na ordem de aproximadamente R$ 3 milhões, através de arborização das principais vias de acesso ao hotel, ações de educação ambiental com moradores da região do Mosqueiro, implantação de ruas e avenidas ao redor do empreendimento e instalação de um parque ecológico no valor previsto de R$ 1,1 milhão. O relatório ainda sugere à Prefeitura de Aracaju ajustes na rota das linhas de ônibus que circulam na região.
“A aprovação do RIV é uma etapa do licenciamento para construção do eco-resort”, informou a arquiteta Maria das Mercês, chefe do Departamento de Licenciamento da Emurb. Segundo ela, o objetivo do relatório é diminuir os impactos e as ações que um empreendimento causará no local onde será implantado através de medidas compensatórias. “Analisamos o relatório e foi considerado satisfatório”, disse ela, explicando que a construção do hotel dependerá ainda de autorizações de outros órgãos e concessionárias públicas como a Adema, Deso, OI, Energipe, entre outras. Maria de Mercês deu parecer favorável ao RIV